Li e gostei.
Acabei de ler "A Dama do Quimono Branco" é o terceiro volume da trilogia iniciada com "Samurai Negro", também já lido.
A saga dos Fonsecas de Nagasáqui e dos Vicenzo de Roma conclui-se nesta obra que encerra a Trilogia do Samurai Negro. A cristandade japonesa caminha para o seu destino fatal, enquanto do outro lado do mundo, o Brasil vai-se afirmando como uma terra do futuro, promissora para os colonos, e, nesse primeiro tempo, sobretudo para os que têm a sabedoria de se entenderem com os indígenas.
Nessas terras onde o Sol nunca se põe, os mestiços têm um papel fundamental na sedimentação do poder da Coroa e da Igreja, e os Fonsecas e Vicenzo percebem que em Lisboa os mestiços serão sempre subalternizados e ostracizados, mesmo sendo endinheirados.
Enquanto o tempo passa, um biombo vai sendo composto; uma mulher morta continua a despertar sentimentos de sensualidade nos homens que com ela privaram; um navio explode com estrondo; um imperador foge do palácio; a crueldade é vingada com uma crueza ainda maior, mas também há quem consiga amar e ser feliz e há um peregrino que descobre finalmente o seu lugar no mundo, sempre inspirado pela dama do quimono branco.
«Esta é uma história cujas personagens se espalham pelo mundo já globalizado do início do século xvii e que foi sendo escrita enquanto eu próprio circulava pelo mundo ganhando inspiração no contacto com a diversidade de gentes, paisagens e ambientes que preenchem este nosso maravilhoso planeta.»
Nessas terras onde o Sol nunca se põe, os mestiços têm um papel fundamental na sedimentação do poder da Coroa e da Igreja, e os Fonsecas e Vicenzo percebem que em Lisboa os mestiços serão sempre subalternizados e ostracizados, mesmo sendo endinheirados.
Enquanto o tempo passa, um biombo vai sendo composto; uma mulher morta continua a despertar sentimentos de sensualidade nos homens que com ela privaram; um navio explode com estrondo; um imperador foge do palácio; a crueldade é vingada com uma crueza ainda maior, mas também há quem consiga amar e ser feliz e há um peregrino que descobre finalmente o seu lugar no mundo, sempre inspirado pela dama do quimono branco.
«Esta é uma história cujas personagens se espalham pelo mundo já globalizado do início do século xvii e que foi sendo escrita enquanto eu próprio circulava pelo mundo ganhando inspiração no contacto com a diversidade de gentes, paisagens e ambientes que preenchem este nosso maravilhoso planeta.»
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