quinta-feira, 25 de julho de 2024

Ponham-nos a ler

 Li e gostei...


Depois de A Fábrica de Cretinos Digitais nos alertar para os perigos que a exposição excessiva aos ecrãs representa para o desenvolvimento das crianças, o prestigiado neurocientista Michel Desmurget revela-nos agora qual é o grande antídoto - o principal, até - contra o surgimento do «cretino digital»: ler «por prazer».

A começar pela linguagem, os benefícios da leitura são enormes, conforme comprovam centenas de estudos realizados nos últimos cinquenta anos. Além disso, ler tem também um impacto tremendo na cultura geral, nos resultados escolares (incluindo na matemática), no sucesso profissional, na mobilidade social, na atenção, empatia e saúde física e mental.

Neste livro, a leitura surge como a base que permite à criança desenvolver os três pilares da sua essência humana: aptidões intelectuais, competências emocionais e habilidades sociais. Michel Desmurget mostra-nos ainda que, apesar dos esforços dos media para nos convencer do contrário, os jovens não só leem cada vez menos, como leem cada vez pior. Segundo ele, saber ler é mais do que decifrar o alfabeto e juntar letras e sílabas - é preciso que a criança compreenda e interprete o que está escrito. Só assim poderá aprender a compreender o meio em que está inserida. O papel dos pais é, por isso, fundamental, cabendo a estes estimular nos filhos o gosto pela leitura mediante as estratégias apontadas pelo autor.

Face à sedução crescente dos ecrãs que tanto prejudicam o desenvolvimento dos nossos filhos, tanto a nível intelectual e cognitivo como físico-motor, Michel Desmurget apresenta-nos a leitura como a única forma de resistência possível ao avanço incontrolável do digital, num livro absolutamente imprescindível para pais e educadores.


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Reunião de CIBE em São João da Madeira


 Aconteceu, ontem, em São João da Madeira a reunião nacional de balanço do ano e lançamento e prioridades para o próximo ano letivo, Equipa da RBE.

sábado, 29 de junho de 2024

Livros como terapia


Foi um privilégio ter conduzido a conversa com a Sandra Nobre. Uma excelente leitora e excelente biblioterateupa.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Ler para viver

Li e gostei ...

A biblioterapia permite cuidar do desenvolvimento contínuo do ser humano, através da relação subjeciva e existencial que cada um estabelece com as histórias, sejam elas lidas em silêncio, narradas por outrem ou dramatizadas. O objecivo é melhorar o estado de espírito e o bem-estar de qualquer pessoa.

O processo biblioterapêutico divide-se em quatro fases: identificação, quando o leitor se reconhece nos conflitos dos personagens; catarse, na libertação de sentimentos reprimidos através dos desafios vividos por aqueles; discernimento, contraponto entre a sua experiência e a dos personagens; e universalização, na ligação entre o que acontece no texto e a vida do leitor, que se coloca no lugar dos outros e percebe que não está só nas suas inquietações.

Sandra Barão Nobre abraçou a sua verdade, alinhou a vida com uma vocação quase natural, e tornou-se uma pessoa mais equilibrada, saudável e feliz. Com este livro, deseja partilhar o seu saber, trazendo a biblioterapia do mundo quase exclusivamente académico e teórico para a vida do dia-a-dia, ajudando também o leitor a viver melhor.

Inclui uma farmácia literária com mais de 200 sugestões de leitura, para ganhar confiança, combater a discriminação, melhorar o humor, aproveitar o tempo, e muitas outras formas de aplicar o poder transformador dos livros.
 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

A Senhora das Índias

Li e gostei ...


Nos séculos de ouro da presença portuguesa na Índia, uma mulher cristã protagonizou uma história de amor proibido com o poderoso imperador do Indostão.
Juliana Dias da Costa, mulher excecional formada pelos jesuítas, rompeu os cânones do seu tempo, revelando uma cultura científica fora do comum e grandes habilidades diplomáticas, o que fez dela uma figura de grande destaque na corte mais rica e próspera do mundo. Tendo permanecido fiel à sua fé num ambiente predominantemente islâmico, Juliana ajudou a expandir a sua religião, ganhando reconhecimento tanto dos imperadores mogóis como do rei português.
A Senhora das Índias recorda uma paixão inesperada e o contexto histórico rico e fascinante do império mogol e das relações entre Portugal e a Índia.
Uma extraordinária história de amor e coragem que atravessa fronteiras e culturas, e que deixou um legado inigualável.
«Alberto S. Santos faz reviver, não apenas a História, mas também tradições, crenças e costumes que o tempo, impiedosamente, tenta apagar. Ele sabe, como poucos, usar as palavras.»
Germano Silva