segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

E o mais importante é

A youtuberculose escolar

 

É completamente possível substituir muito professor por máquinas, com enorme vantagem para quem aprende e para quem ensina. Dito isto, custa assim tanto entender que ninguém defende que se substituam professores por máquinas? Trata-se de mudar a forma de aprender. Uma rede digital pública, livre, acessível, sem latência, que aprende com quem aprende, construindo ambientes de realidade aumentada, disponível em todos os cantos do mundo, congraçando informação nos mais litorais e interiores lugares; sair à rua e olhar para um edifício, um quadro, um astro, uma foto, tendo disponível uma ficha de detalhe configurável, com curadoria científica, profissional, pedagógica, adequada à idade e custodiada ao modo de aprendizagem do aprendiz, explicando tudo de forma apelativa e direitinha não me parece evitável, ou sequer indesejável. Isso está a acontecer. Isso tem de acontecer. E vai acontecer com todas as previdências e salvaguardas constitucionais, porque nem todos somos parvos.

(...)

Nenhum professor teme ou deve temer a presença da máquina. Bem pelo contrário. Deve explorá-la e conhecê-la a fundo. A tecnologia faz parte da sua natureza evolutiva, como profissional que quer aprender. Achar que o papel de um professor se resume a ensinar, ofende tudo e todos. É recusar-lhe o prestígio da curiosidade.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

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A Luz de Pequim


 Li e Gostei...

Um corpo pendurado dos pilares da Ponte de D. Luís, no Porto, desafiando uma cidade em transformação, cosmopolita e cheia de turistas. O cadáver de uma mulher abandonado nas colinas do Douro – e a evocação de uma série de crimes no submundo da noite portuense.

O que parecem duas ocorrências independentes acabam por revelar ligações que não surpreendem o inspetor Jaime Ramos – que, em simultâneo, enfrenta o seu passado de militante comunista, um inquérito interno à sua atuação na polícia, o estranho pedido de um velho amigo e a busca por um personagem desaparecido, que o levará das ruas do Porto ao Minho e ao Douro e, finalmente, a Pequim.

Um romance denso e crepuscular em que a figura de Jaime Ramos, agora no seu nono livro, se interroga sobre o sentido de ser português num país dominado por elites cúmplices, endogamias e poderes ocultos.

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