Li e gostei...
O autor referiu numa entrevista controversa à BBC que "Após milhares de anos de evolução, o ser humano está agora a regredir em termos cognitivos e de capacidade intelectuais", ao que acrescenta que "por culpa da exposição excessiva a ecrãs".
"Não nos enganemos, os nossos filhos já não são totalmente humanos, tornaram-se extraterrestres, mutantes. Já nem têm o mesmo aspeto. Pensam e processam a informação de forma fundamentalmente diferente dos seus antepassados"(pág. 40).
É sabido que nos tempos atuais, as novas gerações passam a interagir com smartphones, tablets, pc´s e televisão é extremamente elevado. Os números referidos no livro referem que "aos 2 anos, as crianças dos países ocidentais consagram todos os dias quase três horas e maia de ecrãs", "entre os 13 e os 18 anos, a exposição já é em média de seis horas e quarenta e cinco minutos".
Uma das conclusões indicadas no livro é que a elevada exposição das crianças e jovens aos ecrãs está longe de lhes melhorar as aptidões cognitivas, verificando-se mesmo o contrário. Esta exposição acarreta consequências ao nível da saúde: obesidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diminuição da esperança de vida. Mas não só, também ao nível do comportamento (agressividade, depressão e ansiedade) e das capacidades intelectuais (linguagem, capacidade de concentração e de memorização).
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