Falta de investimento público na Educação, sobrecarga de trabalho nas escolas, burocracia e papeladas, a não contagem integral do tempo congelado, informações e contrainformações, as novidades da flexibilidade curricular. Um ano marcado por críticas, protestos e reuniões.
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O não reconhecimento, na íntegra, do tempo congelado, marcou todo o ano letivo, com repercussões e que terá continuidade no próximo. É um ponto que merece nota negativa. A atribuição de 1067 contratos para assistentes operacionais, “número manifestamente insuficiente para as necessidades das escolas, face ao trabalho que desempenham e à heterogeneidade das crianças e alunos que servem”, também é um aspeto negativo para o dirigente da ANDAEP. “Outro problema que se arrastará para o próximo ano letivo, acompanhado pela necessidade de recrutar, também, assistentes técnicos”, alerta.
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Apesar de tudo, o presidente da ANDE regista as melhorias nos desempenhos dos alunos. “As escolas cumpriram as suas múltiplas funções e continuam a transformar e a preparar o futuro das crianças e jovens deste país!” “Não obstante tudo isso, é inegável o esforço da tutela na resolução de algumas questões concretas através da presença constante dos Serviços Educativos nas escolas do país inteiro. Um esforço que registamos, reconhecemos e aplaudimos, como paradigma e exemplo a seguir no futuro. Reconhecemos também o esforço da tutela no sentido de conferir outros espaços de autonomia às escolas. Contudo, esse esforço nem sempre deu o resultado previsto, dada a constante intervenção de outros fatores”, conclui.
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