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Ler implica foco, silêncio, um tempo lento. Ou seja, o contrário dos hábitos dos nativos digitais. Mais do que saber se cumprem as leituras escolares, importa descobrir o que é que os jovens leem por puro prazer e como é que esse gosto se pode estimular.
Usa várias vezes a expressão “estou a trabalhar um livro” quando se refere às leituras da escola mas, por oposição, considera as suas próprias leituras, que faz sobretudo quando está de férias, como momentos de descanso, deixando muito clara a fronteira entre a leitura por obrigação e por prazer.
Prazer para o qual tem pouco tempo durante a época de escola, com as aulas, os trabalhos de casa e os testes, mas nas férias de verão costuma aviar oito ou nove livros. Apesar de fazer esta distinção entres os dois tipos de leituras, isso não quer dizer que não aprecie algumas das obras que tem de estudar.
“Este ano já dei o ‘Auto da Barca do Inferno’ e gostei, é uma história interessante e divertida. O ano passado tive de ler o ‘Hobbit’ de J. R. R. Tolkien e o ‘Que Farei com Este Livro’ de José Saramago, e não gostei de nenhum dos dois: o vocabulário era pouco acessível.”
“Se for um livro de que eu goste mesmo, consigo estar a ler sem me distrair com o telefone, mas se for, por exemplo, um livro para a escola, que estou a ler obrigado e do qual não gosto muito, é mais difícil e um bocado frustrante.” (Manuel, 17 anos)
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