Professores exigiram respeito na manifestação em Lisboa. Reivindicam a contagem integral do tempo de serviço congelado e um novo regime de aposentação. A 4 de junho, há reunião com o ministro. Se não houver cedências, um novo protesto poderá agitar a época de exames.
Milhares de professores de todo o país, e terão sido mais de 50 mil pelas contas dos sindicatos, concentraram-se na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, e desceram a Avenida da Liberdade, no último sábado. Os docentes descontentes voltaram a sair à rua para exigir respeito. Querem que o tempo descongelado, e efetivamente contado para progressão na carreira, seja nove anos, quatro meses e dois dias. Querem um regime especial de aposentação ao fim de 36 anos de serviço. Querem que os horários de trabalho sejam revistos para que se esclareça o que é componente letiva e não letiva. Querem medidas que combatam o desgaste provocado pela profissão. As mensagens de insatisfação estiveram estampadas em cartazes, folhetos, camisolas. Reivindicações antigas numa nova manifestação.
Reduzir o número de alunos por turma, melhorar as condições de trabalho, garantir estabilidade e segurança na profissão são outros assuntos que as estruturas sindicais querem que a tutela olhe com mais atenção. João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), voltou a criticar as “políticas de desvalorização”, a lembrar que os professores exigem reconhecimento e respeito, e avisou o ministro que “não chega dizer que a escola é a sua paixão”. “Nós somos a escola, nós construímos a escola”, referiu.
Dias da Silva garante que os professores não estão a dormir e que defenderão os seus direitos. “E o que é que o Governo quer fazer? Quer inventar uma fórmula que transforma os nove anos, quatro meses e dois dias em dois anos, 10 meses e 18 dias. Isto não é uma questão de ilusionismo, isto não é uma questão do faz de conta”, afirma, avisando que os professores não estão disponíveis para “aceitar um poucochinho daquilo” a que têm direito.
Dias da Silva garante que os professores não estão a dormir e que defenderão os seus direitos. “E o que é que o Governo quer fazer? Quer inventar uma fórmula que transforma os nove anos, quatro meses e dois dias em dois anos, 10 meses e 18 dias. Isto não é uma questão de ilusionismo, isto não é uma questão do faz de conta”, afirma, avisando que os professores não estão disponíveis para “aceitar um poucochinho daquilo” a que têm direito.
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