O IAVE analisou desempenhos de alunos do secundário nos exames nacionais aplicados entre 2010 e 2016. As maiores dificuldades estão na capacidade de aplicar conhecimentos a novas situações e nos exercícios que fogem da rotina. O Instituto de Avaliação Educativa sugere abordagem alternativa que não passe por treinar para os testes.
Há conclusões que se destacam. Os estudantes do secundário são capazes de replicar conteúdos e aplicar estratégias de resolução rotineiras, quando é esse o objeto de avaliação. As maiores dificuldades sentem-se na capacidade de síntese, de crítica, na resolução de problemas e na capacidade de aplicar conhecimentos a novas situações. Ou seja, sobretudo nas partes que exigem operações cognitivas de nível superior. As conclusões reforçam, de certa forma, a consistência de informações de documentos anteriores, mas agora apresentam uma “maior robustez empírica”.
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Há mais complicações no Português, na mobilização de terminologia metalinguística quando se avaliam conhecimentos no domínio do funcionamento da língua. Os desempenhos melhoram quando os conteúdos que saem nos exames foram avaliados em provas anteriores e trabalhados repetidamente em sala de aula. Na escrita, há estabilidade nos resultados que são mais fracos na forma do que no conteúdo, sobretudo nos itens de resposta restrita.
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