Paulo M. Morais, romancista e ex-jornalista, esteve na escola que não tem campainha e não faz testes, que ensina de forma diferente há 40 anos e que é estudada em todo o mundo, e escreveu o livro Voltemos à Escola. A obra chegou às livrarias na sexta-feira passada dia 12.
“Quem ensina aprende, quem aprende descobre-se”
A Escola da Ponte exige professores, ou melhor, orientadores educativos envolvidos, empenhados, atentos. Exige compromisso. “A história da Escola da Ponte é uma história de pessoas apaixonadas. É uma história de resistência, como tantos já disseram, mas principalmente de paixão pelas crianças, pela educação, pelo futuro”, escreve o romancista. Mas, nos dias que correm, há professores desencantados, desapaixonados da profissão que um dia escolheram. “Tentar contrariar o estado das coisas é uma tarefa exigente para a qual muitos professores julgam não possuir a energia necessária. Sentem-se desamparados, isolados, mas a Escola da Ponte é a prova de que um professor pode encontrar nos colegas, bem como nos alunos, braços amigos que o auxiliem na mudança. Talvez assim regresse a paixão pelo ensino, se volte a sentir o amor pela profissão. E quem ama o que faz vive certamente mais feliz”, sublinha Paulo M. Morais.
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