
Para a FNE, a proposta do ME "não só não elimina espaços que dão azo a falta de transparência em algumas fases do concurso, como ainda introduz um grave factor de distorção dos direitos dos docentes, ao pretender que a situação relativa de cada concorrente seja distorcida pelos resultados de uma avaliação de desempenho que se está a revelar completamente injusta". A proposta do ME constitui "um grave atropelo e desconsideração por percursos profissionais longos", afirma a FNE, acrescentando que a "dimensão geográfica a que quer obrigar a concorrer docentes com mais de vinte anos de exercício instável - por incapacidade da administração para determinar correctamente os quadros das escolas - constitui uma matéria inteiramente inaceitável".Acrescenta que o Ministério da Educação foi "incapaz, até hoje, de dar uma resposta satisfatória às posições definidas pela FNE", pelo que o resultado deste processo "não pode neste momento conduzir a qualquer acordo".Para a FENROF, o ME abriu "um processo negocial que, de negociação, apenas teve as formalidades: cumprimento de prazos para o envio das convocatórias e realização de reuniões". Diz também rejeitar esta postura do Governo e anuncia que, nos termos legalmente previstos e nos prazos definidos, irá requerer a negociação suplementar desta matéria. A FENPROF anuncia ainda que os professores se vão pronunciar, mais uma vez, através de várias acções, como o plenário nacional e manifestação que terão lugar no dia 8 de Novembro, em Lisboa.
Fonte: Público
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