
Começou, então, a apalpar terreno visitando algumas escolas, onde pensou ter encontrado a solução para todos os problemas. Em cada visita descobriu uma novidade e logo seguir mandou que todas as escolas trabalhassem dessa forma ( ex: as aulas de substituição ). Esqueceu-se a dita equipa que há diferentes realidades a nível nacional e os problemas começaram a surgir, foram-se avolumando. Tal como o fósforo à medida que vai ardendo vai perdendo a sua intensidade.
A seguir o ministério começou a enfrentar os professores, primeiro com o novo estatuto da carreira docente, depois com a avaliação e, finalmente, com a gestão e administração das escolas.Tudo isto foi aprovado pela maioria do partido do governo, somente. Esqueceu-se de um princípio sagrado: as mudanças fazem-se com os professores e não contra os professores. Assim, começou por excluir os sindicatos, representantes da classe docente, das grandes questões que afectam a classe. Criou, em seguida, um órgão para substituir os mesmos sindicatos, conhecido como Conselho de Escolas, onde estão os representantes dos conselhos executivos, que se representam a si e não aos professores e dizem à senhora ministra o que ela quer ouvir: queremos mais poder. Tal como o fósforo perde intensidade à medida que se aproxima do fim, também a equipa ministerial está a chegar ao fim.
Em suma, o fósforo depois de ter ardido todo não vale para mais nada, o mesmo se passa com esta equipa, que depois de ter feito tão mal aos professores e à educação, valerá tanto como o fósforo ardido - nada.
A. Serip
3 comentários:
Olá professor, já viu a actualização do meu blog?
Dê uma olhadela e deixe o seu comentário(...),sobre o livro do Dom.Abraço.
ok, não seja exigente.
Tenho de o aplaudir, pois nunca vi uma comparação tão real.
Pena é que o fósforo depois de queimado deixe algumas cinzas, que aborrecem. Só peço que venha uma boa rajada de vento e as leve para bem longe e que não deixe rastos a aborrecer-nos, pois a sua chama já fez estragos dos grandes.
Professora
Enviar um comentário