Professores são profissão em que portugueses mais confiam e a quem dariam mais poder
Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.
Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.
Em ultimo lugar na confiança voltam a estar os políticos, com dez por cento. A nível mundial, os professores são igualmente os que merecem maior confiança, de 34 por cento dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27 por cento) e os dirigentes militares e da polícia (18 por cento).
Uma vez mais, os políticos surgem na cauda, com apenas oito por cento dos 61.600 inquiridos pela Gallup, em 60 países, a darem-lhes a sua confiança. Os professores surgem na maioria das regiões como a profissão em que as pessoas mais confiam.
Jornal Público em 25/01/08
Olha!!! Olha!!! Quem diria!
Onde estão os políticos?
Será que algum vai comentar esta notícia?
Não há dúvida, afinal o povo está mais atento do que parece.
Boa!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Novo Regime de Administração da Escola (2)
O Conselho das Escolas propõe as seguintes alterações, ao novo regime de Administração da Escola, à tutela:
Presidente do Conselho Geral (CG)
- Possibilidade de o presidente do Conselho Geral (CG) ser eleito entre todos os seus membros.
Mandato do CG
- Deve ter a duração de quatro anos, em consonância com a duração do mandato do director
Mandato do director
- Deve terminar ao fim do terceiro mandato, procedendo-se a nova eleição para o quadriénio seguinte.
Adjuntos do director
- Possibilidade de serem escolhidos pelo director em qualquer escola pública.
Professores no CG
- Não obrigatoriedade de serem titulares.
Candidato a director
- Vedar a possibilidade a professores do ensino particular.
Entrevista aos candidatos
- Deverá ser realizada perante o CG.
Pais no "Pedagógico"
- Tal como os alunos, não devem ter assento naquele órgão.
Departamentos
- Cada escola deve poder definir e desenhar os seus departamentos curriculares.
Aguarda-se, pacientemente, a resposta do ministério. Já que não ouve os sindicatos pelo menos ouça este Conselho que defende, curiosamente, o mesmo que os sindicatos.
Fonte: JN, 23/01/08
Presidente do Conselho Geral (CG)
- Possibilidade de o presidente do Conselho Geral (CG) ser eleito entre todos os seus membros.
Mandato do CG
- Deve ter a duração de quatro anos, em consonância com a duração do mandato do director
Mandato do director
- Deve terminar ao fim do terceiro mandato, procedendo-se a nova eleição para o quadriénio seguinte.
Adjuntos do director
- Possibilidade de serem escolhidos pelo director em qualquer escola pública.
Professores no CG
- Não obrigatoriedade de serem titulares.
Candidato a director
- Vedar a possibilidade a professores do ensino particular.
Entrevista aos candidatos
- Deverá ser realizada perante o CG.
Pais no "Pedagógico"
- Tal como os alunos, não devem ter assento naquele órgão.
Departamentos
- Cada escola deve poder definir e desenhar os seus departamentos curriculares.
Aguarda-se, pacientemente, a resposta do ministério. Já que não ouve os sindicatos pelo menos ouça este Conselho que defende, curiosamente, o mesmo que os sindicatos.
Fonte: JN, 23/01/08
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
A gramática viva
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Nota:1– Este texto chegou-me por e-mail e é uma redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
2 – Espero que a autora Fernanda Braga da Cruz não se oponha à publicação do texto neste blogue.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Nota:1– Este texto chegou-me por e-mail e é uma redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
2 – Espero que a autora Fernanda Braga da Cruz não se oponha à publicação do texto neste blogue.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Novo regime de administração da escola
Um diploma que transforma a escola num deserto
A proposta de Novo Regime Jurídico da Autonomia, Administração e Gestão das Escolas Públicas não traz autonomia às escolas, ao contrário do que é apregoado pelos responsáveis ministeriais. Pois o novo órgão de gestão da escola nada pode decidir no que diz respeito ao que é importante na escola.
Retira autonomia ao fixar o número e praticamente a composição dos departamentos curriculares.
O peso dos professores vai diminuir nos órgãos de gestão da escola. Mais – um elemento estranho à escola pode ser o responsável máximo pela escola que não conhece, nem conhece alunos, nem professores, nem auxiliares de acção educativa. Logo, o novo candidato e, possivelmente, vencedor fará um projecto para uma escola que não conhece. Como é possível? Isto não é uma empresa, nem uma fábrica!
Assim, encontraremos projectos demasiado idealizados e tão puros e bons, que dificilmente funcionarão numa escola que tem muitas realidades sociais, a chamada escola de massas.
O tão apregoado Conselho de Escola já existe nas escolas, chama-se Assembleia de Escola ( não sei se os grandes pedagogos que nos orientam sabiam disto?). Assembleia de Escola que nunca funcionou como tal, salvo raras excepções, e não funcionará, simplesmente, porque não há cultura suficiente para tal.
Com todas estas “inovações” a escola está a transformar-se num deserto de ideias, em que cada vez mais a fonte não precisa de brotar porque estamos no deserto. Esse foi o melhor exercício pedagógico que este governo fez: secar as escolas e os professores.
A proposta de Novo Regime Jurídico da Autonomia, Administração e Gestão das Escolas Públicas não traz autonomia às escolas, ao contrário do que é apregoado pelos responsáveis ministeriais. Pois o novo órgão de gestão da escola nada pode decidir no que diz respeito ao que é importante na escola.
Retira autonomia ao fixar o número e praticamente a composição dos departamentos curriculares.
O peso dos professores vai diminuir nos órgãos de gestão da escola. Mais – um elemento estranho à escola pode ser o responsável máximo pela escola que não conhece, nem conhece alunos, nem professores, nem auxiliares de acção educativa. Logo, o novo candidato e, possivelmente, vencedor fará um projecto para uma escola que não conhece. Como é possível? Isto não é uma empresa, nem uma fábrica!
Assim, encontraremos projectos demasiado idealizados e tão puros e bons, que dificilmente funcionarão numa escola que tem muitas realidades sociais, a chamada escola de massas.
O tão apregoado Conselho de Escola já existe nas escolas, chama-se Assembleia de Escola ( não sei se os grandes pedagogos que nos orientam sabiam disto?). Assembleia de Escola que nunca funcionou como tal, salvo raras excepções, e não funcionará, simplesmente, porque não há cultura suficiente para tal.
Com todas estas “inovações” a escola está a transformar-se num deserto de ideias, em que cada vez mais a fonte não precisa de brotar porque estamos no deserto. Esse foi o melhor exercício pedagógico que este governo fez: secar as escolas e os professores.
sábado, 29 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Mensagem natalícia
O Ocular saúda todos os que por aqui passam e deseja a todos Boas Festas e que o Ano Novo de 2008 vos traga tudo o que desejam, em termos pessoais e profissionais.
Desabafo I
Ele e nós
Ele canta, nós choramos.
Ele idealiza, nós sonhamos.
Ele afirma, nós ouvimos.
Ele desalinha, nós alinhamos.
Ele desgoverna, nós governamos.
Ele deseduca, nós educamos.
Ele desafina, nós afinamos.
Ele ameaça, nós resistimos.
Ele engorda, nós emagrecemos.
Ele dita, nós escrevemos.
Ele escurece, nós clareamos.
Ele esconde, nós mostramos.
Ele mata, nós avivamos.
Ele desacredita, nós acreditamos.
Ele desmotiva, nós motivamos.
Porém, Ele passa e nós continuamos.
A.Serip 6/12/07
domingo, 2 de dezembro de 2007
O Natal é uma tradição…

A tradição do Natal tem o seu quê… as prendas, a decoração do lar, as refeições. O Pai Natal dá uma ajuda com dicas para o sapatinho.
A comemoração do Natal com a família reunida corresponde a uma imagem de felicidade, harmonia e paz que a tradição tem eternizado. Para que o ritual seja cumprido são necessários vários preparativos, e alguns deles morosos, como comprar prendas, decorar a casa e ter tudo pronto para as refeições.
Imaginação e bom-senso são postos à prova nesta época, na compra das prendas, para presentear família e amigos.
Por eleição o elemento mais importante na decoração desta época, a árvore de Natal deve estar em destaque numa sala e é à volta dela que se trocam as prendas. O presépio faz também parte da tradição religiosa e é um elemento com grande simbolismo. A lareira, se existir, deve ser decorada com meias de Natal e com velas.
A ceia de Natal deve corresponder a uma mesa bem posta e aí não podem faltar velas e um centro alusivo à quadra.
Para além de tudo isto o mais importante é que as pessoas tenham a disposição e a capacidade para viverem plenamente este momento mágico: o Natal.
(Texto adaptado do caderno Especial Expresso Natal, edição do Expresso nº 1831)
A comemoração do Natal com a família reunida corresponde a uma imagem de felicidade, harmonia e paz que a tradição tem eternizado. Para que o ritual seja cumprido são necessários vários preparativos, e alguns deles morosos, como comprar prendas, decorar a casa e ter tudo pronto para as refeições.
Imaginação e bom-senso são postos à prova nesta época, na compra das prendas, para presentear família e amigos.
Por eleição o elemento mais importante na decoração desta época, a árvore de Natal deve estar em destaque numa sala e é à volta dela que se trocam as prendas. O presépio faz também parte da tradição religiosa e é um elemento com grande simbolismo. A lareira, se existir, deve ser decorada com meias de Natal e com velas.
A ceia de Natal deve corresponder a uma mesa bem posta e aí não podem faltar velas e um centro alusivo à quadra.
Para além de tudo isto o mais importante é que as pessoas tenham a disposição e a capacidade para viverem plenamente este momento mágico: o Natal.
(Texto adaptado do caderno Especial Expresso Natal, edição do Expresso nº 1831)
domingo, 25 de novembro de 2007
Dicas para a promoção da leitura

1- A leitura é um caminho que cada um percorre.
2- Quando fazemos a promoção da leitura não podemos esperar resultados
imediatos.
3- Todos somos responsáveis por aqueles que não lêem.
4- Não se trata de ler muito mas ler melhor.
5- Devemos orientar as leituras.
6- Não devemos ser radicais na escolha dos livros/revistas e outros.
7- Ninguém nasce leitor e ninguém nasce não leitor.
8- A leitura é uma actividade e resulta de uma aprendizagem progressiva e lenta.
9- O livro só pode ser visto como um divertimento.
10- Devemos compartilhar e transmitir o gosto pela leitura.
Deixo-vos estas discas, se quiserem comentar ou acrescentar outras, façam-no.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
O que o psiquiatra Daniel Sampaio disse
Daniel Sampaio lamentou, [durante a distinção do professor perfeito, ] o "mal estar significativo entre docentes e o Governo". O presidente do júri manifestou a esperança do prémio abrir um novo período de relacionamento entre professores e Governo. "Façamos a partir do seu exemplo a reflexão necessária para a mudança", insistiu.O psiquiatra alertou o Executivo de que "sem os apoios dos professores qualquer mudança não passará do articulado legislativo" para o terreno. Caso da autonomia. Daniel Sampaio considera que os professores "perdem demasiado tempo com despachos e portarias".dimensão psicológica é muito preocupante como é possível a relação pedagógica se o professor tem medo?". JN 14-11-07
Perante estas afirmações, feitas por alguém que não estando no sistema diagnosticou na perfeição o ambiente que se vive nas nossas escolas. Convido-te a opinar sobre este diagnóstico.
domingo, 11 de novembro de 2007
O furacão "ranking" chegou às escolas portuguesas
A obsessão pelos rankings e pelas suas leituras está a deixar as escolas portuguesas num alvoroço até agora nunca visto. As leituras e análises têm sido imensas e para todos os gostos. Estas leituras nem sempre têm sido feitas por gente que conhece a realidade da educação no nosso país, daí que descubrámos interpretações e opiniões muito obtusas e baralhantes.
Em primeiro lugar, é preciso dizer que as famosas listas ordenadas não permitem distinguir as boas das más escolas, como alguns pretendem ver de uma forma obcecada. Elas permitem apenas distinguir os bons dos maus resultados que os alunos obtiveram nos exames de 11º e 12º anos.
Em segundo lugar, estas listas deveriam servir única e simplesmente como informação útil para se poder melhorar os resultados das provas de exame e não para avaliar as próprias escolas.
Em terceiro lugar, a avaliação considera um conjunto complexo de factores pedagógicos, sociais, económicos e culturais que não se podem reduzir a um simples exame, que não contempla os factores anteriormente enunciados.
Uma leitura simplória das listas é, por isso, inimiga da avaliação rigorosa que todos os dias apregoámos nas nossas escolas.
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