quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

As vacinas e a Gripe A

Onde estão os três Mosqueteiros?

"Nos últimos três anos, o Governo manteve-se sempre inflexível na defesa do modelo de avaliação de desempenho dos professores e na divisão da carreira em duas categorias. Agora, e em apenas um mês, tudo mudou. Com ou sem a palavra "suspensão", a verdade é que todos os procedimentos da avaliação actualmente em curso para o período 2009/11 vão parar. E o modelo será bastante alterado. A avaliação não ficará a cargo dos titulares, categoria que, aliás, deixará de existir".
Expresso, 21 de Novembro de 2009
Comentário:
Numa mensagem anterior escrevi o seguinte: "passam as pessoas e o Ministério da Educação fica". Apetece-me acrescentar o ditado popular "o que hoje é verdade amanhã é mentira". Na verdade aquilo que uns consideraram como verdade única, outros, agora, pensam que há mais do que uma verdade (eu sou um deles, no que diz respeito a esta matéria). Também sempre estive convencido que este momento mau, para a classe docente, seria passageiro e sempre transmite isso aos que me rodeavam.
Acredito que esta ministra não fará milagres mas fará as coisas de uma outra forma. Esta ministra fará algo que a a sua antecessora nunca fez: dialogará, e isto só por si já é muito.
Gostava de ouvir, agora, os três mosqueteiros que partiram e fizeram-no de uma forma tão inglória que agora nem respiram... Paz às suas almas.

sábado, 24 de outubro de 2009

Uma Aventura no Ministério da Educação

Isabel Alçada nasceu em Lisboa a 29 de Maio de 1950 - tem 59 anos - e é a mais velha de três irmãs. Frequentou o Liceu Francês Charles Lepierre, onde concluiu o Ensino Secundário, e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa.
Como escritora de livros infanto-juvenis estreou-se em 1982, em parceria com Ana Maria Magalhães, com a colecção Uma Aventura, que conta hoje com mais de 50 volumes, e depois Viagens no Tempo.

No ano lectivo 1995/1996 foi nomeada pelo Ministério da Educação coordenadora do grupo de trabalho responsável pela concepção da rede de bibliotecas escolares, e no ano seguinte foi nomeada para coordenar a equipa encarregada de estudar as problemáticas relacionadas com o livro escolar.

Um dos principais desafios de Isabel Alçada deverá ser recuperar as deterioradas relações entre a tutela e os sindicatos de professores, que travaram uma "batalha" na última legislatura com Maria de Lurdes Rodrigues.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Perdi os professores e a opinião pública

"Perdi os professores, mas ganhei a opinião pública", autojustificava-se ela no calor dos protestos de professores e alunos contra as suas singularíssimas políticas educativas. Uma sondagem CM/Aximage agora divulgada revela que, afinal, a tal "opinião pública" a considera o pior dos ministros de Sócrates, "chumbando-a" com 7,2 valores numa escala de 0 a 20. É o episódio típico do "arroseur arrosé": quem tanto se notabilizou pela fúria avaliadora de tudo e todos "chumbou" rotundamente quando chegou a sua vez de ser avaliada. Em "eduquês" corrente, Maria de Lurdes Rodrigues teria ficado "retida" e deveria submeter-se a um "plano de acompanhamento". Em política, no entanto, ao contrário do que se passa no sistema educativo, a condescendência é pouca quando, como é o caso, um ministro manifestamente atingiu o seu patamar de Peter de incompetência. Alguém, de facto, acredita que Sócrates irá "reter" a ministra?"

António Pina, JN

Interessante esta reflexão... Como é que esta figura conseguiu enganar tanta gente? Fica a questão... Responda o próprio leitor.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

5 de Outubro - Dia Mundial do Professor

Neste dia em que não ouvimos uma única palavra de incentivo ou outra qualquer da parte do ME, deixo-vos uma palavra de carinho e de apreço pelo trabalho árduo que os professores desenvolvem... Parabéns... a ousadia compensa!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sócrates é o pior primeiro-ministro... Não acredito!!!

José Sócrates é apontado pelos portugueses como o pior primeiro-ministro desde que Portugal entrou na União Europeia. A sondagem exclusiva da Exame/Gemeo-IPAM indica também que Cavaco Silva é o chefe do Governo mais acarinhado dos cinco políticos que governaram Portugal a partir de 1985. (...)
Sócrates é apontado por 27% dos inquiridos (num total de 800 entrevistados) como o pior chefe do Governo da era europeia, batendo por quatro pontos percentuais o seu antecessor, Pedro Santana Lopes. Esta é uma das principais conclusões do estudo exclusivo que a Exame encomendou ao Gabinete de Estudos de Mercado e de Opinião, do IPAM (Instituto Português de Administração e Marketing).
in Expresso online

domingo, 20 de setembro de 2009

Este é o país que temos...

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.


Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.


Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país: -Onde a falta de pontualidade é um hábito.-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. -Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.


Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. -Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.Não. Não. Não. Já basta. Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa "chico-espertice portuguesa" congénita,essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier. Qual é a alternativa ? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados ! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro de que o encontrarei quando me olhar no espelho.Aí está. Não preciso procurá-lo noutro lado. E você, o que pensa ?... medite!


Eduardo Prado Coelho - in Público 2007

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Educação não é um oásis no reino do PS


Mais uma voz socialista a discordar do oásis na educação vendido pelo ME e pelo PS. O histórico socialista Edmundo Pedro, membro da comissão política do Partido Socialista, criticou esta segunda-feira, em entrevista ao jornal 'I', o primeiro-ministro e diz que "o maior erro de José Sócrates foi não ter afastado a ministra da Educação".
"Julgo que o maior erro foi não ter substituído a ministra da Educação. Ela tinha razão, mas a política foi desastrosa. José Sócrates evita sempre entrar no plano das substituições mas neste caso devia tê-lo feito. Mandei-lhe um recado, ainda não há muito tempo, nesse sentido", revela Edmundo Pedro.

domingo, 9 de agosto de 2009

O mistério Moniz

Encontrei no editorial do jornal Expresso de 08 de Agosto este texto que a todos deve deixar de pré-aviso:
"O que levou a Prisa a pagar uma choruda indemnização a José Eduardo Moniz para o afastar da liderança da TVI, ele que a tornou líder de audiências e o activo mais valioso dos espanhóis? O certo é que Moniz deixa mesmo a TVI, um objectivo que a oposição acusou José Sócrates de pretender quando a PT tentou comprar 30% da Media Capital. Agora que tudo se concretiza antes de dois actos eleitoriais, nenhuma voz se levanta. Porque será?"
Vale a pena pensar nisto...