terça-feira, 23 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
Vamos fazer uma biblioteca digital!
Dinamizei, no dia 6 de dezembro, na Escola Secundária D. Sancho I o workshop "Vamos fazer uma biblioteca digital!", integrada no 7º Encontro de Bibliotecas Escolares.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Erro na minha colocação
Publicado a 23/10/2014
Em plena crise na colocação de professores, o Nilton telefonou para o Ministério da Educação a dar conta de mais um problema!
Café da Manhã com Nilton, André Henriques, Joana Cruz e Mariana Alvim. Na RFM das 06 às 9:30. de segunda a sexta.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
A longa viagem da literacia
Portugal é um país que, fruto de ter vivido em ditadura até tarde
demais, tinha, nos anos setenta do século passado, um dos mais vergonhosos
níveis de alfabetização do mundo ocidental. Só depois da implantação da democracia,
e da consequente massificação do ensino, é que Portugal começou a encetar um
processo de recuperação do atraso educacional da sua população.
Hoje, já estamos melhor. Mas
ainda nos falta um longo caminho. Continuamos com taxas de escolarização das mais
baixas da OCDE, e isso tem implicações profundas na nossa condição social,
económica e política.
Penso mesmo que o défice
educacional dos portugueses é a maior pecha do país. E é essa a principal razão
que explica a dificuldade que temos tido em recuperar do nosso atraso no
desenvolvimento face aos países mais avançados.
É que cidadãos pouco
escolarizados têm pouca eficiência produtiva, têm pouca exigência cívica e têm
dificuldades em fazer escolhas políticas mais esclarecidas. E tendem a
desvalorizar a ciência e o ensino, considerando-as actividades supérfluas.
Apesar dos níveis de instrução
que a nossa população mais jovem já apresenta (com percentagens de licenciados
próximas das de alguns países ocidentais), ainda se nota um grave défice ao nível
da literacia. É que literacia é diferente de alfabetismo. Não basta saber ler
as palavras ou escrevê-las. É preciso compreender o conteúdo de um texto e
saber exprimir um pensamento. E nisso, há uma carência confrangedora.
As caixas de comentários na
internet são uma amostra triste, mas real, da iliteracia que ainda grassa na
população portuguesa, mesmo nas camadas jovens. Vejo muita gente a comentar
textos só por um título ou um parágrafo (o que é completamente descabido) ou,
quando conseguem concentrar-se e ler um texto de uma página do princípio ao
fim, os comentários que fazem demonstram que não perceberam nada do que está
escrito. Normalmente, esses que nada entenderam também não se conseguem
expressar nos seus comentários: escrevem num português incorrecto (tanto na
ortografia com na sintaxe) e mostram uma confusão no raciocínio assustadora.
Lembro-me bem das aulas de
português, no secundário, em que nos era pedido para interpretarmos textos nos
testes. Lembro-me, também, que o nível de dificuldade desses testes não era
elevado mas, apesar disso, as notas, em média, não eram boas. Não gabo a sorte
dos professores de português que corrigem esses testes e que têm como função
promover a literacia, mesmo daqueles que acham que não precisam de aprender…
Eu só tenho experiência lectiva
no ensino superior. E, mesmo nesse ambiente, e sempre em boas universidades, já
me deparei com textos muito mal escritos de pessoas a quem, claramente, lhes
faltam competências de literacia.
A longa viagem da literacia
demora muito tempo. É preciso que as gerações se sucedam para que a escola seja
cada vez mais valorizada e para que, também em casa, os alunos tenham quem lhes
promova a literacia. Até lá, as caixas de comentários da Internet vão continuar
poluídas por quem pouco entende e muito mal diz.
Fonte: Público, P3
Portugal é um país que, fruto de ter vivido em ditadura até tarde
demais, tinha, nos anos setenta do século passado, um dos mais vergonhosos
níveis de alfabetização do mundo ocidental. Só depois da implantação da democracia,
e da consequente massificação do ensino, é que Portugal começou a encetar um
processo de recuperação do atraso educacional da sua população.
Hoje, já estamos melhor. Mas
ainda nos falta um longo caminho. Continuamos com taxas de escolarização das mais
baixas da OCDE, e isso tem implicações profundas na nossa condição social,
económica e política.
Penso mesmo que o défice
educacional dos portugueses é a maior pecha do país. E é essa a principal razão
que explica a dificuldade que temos tido em recuperar do nosso atraso no
desenvolvimento face aos países mais avançados.
É que cidadãos pouco
escolarizados têm pouca eficiência produtiva, têm pouca exigência cívica e têm
dificuldades em fazer escolhas políticas mais esclarecidas. E tendem a
desvalorizar a ciência e o ensino, considerando-as actividades supérfluas.
Apesar dos níveis de instrução
que a nossa população mais jovem já apresenta (com percentagens de licenciados
próximas das de alguns países ocidentais), ainda se nota um grave défice ao nível
da literacia. É que literacia é diferente de alfabetismo. Não basta saber ler
as palavras ou escrevê-las. É preciso compreender o conteúdo de um texto e
saber exprimir um pensamento. E nisso, há uma carência confrangedora.
As caixas de comentários na
internet são uma amostra triste, mas real, da iliteracia que ainda grassa na
população portuguesa, mesmo nas camadas jovens. Vejo muita gente a comentar
textos só por um título ou um parágrafo (o que é completamente descabido) ou,
quando conseguem concentrar-se e ler um texto de uma página do princípio ao
fim, os comentários que fazem demonstram que não perceberam nada do que está
escrito. Normalmente, esses que nada entenderam também não se conseguem
expressar nos seus comentários: escrevem num português incorrecto (tanto na
ortografia com na sintaxe) e mostram uma confusão no raciocínio assustadora.
Lembro-me bem das aulas de
português, no secundário, em que nos era pedido para interpretarmos textos nos
testes. Lembro-me, também, que o nível de dificuldade desses testes não era
elevado mas, apesar disso, as notas, em média, não eram boas. Não gabo a sorte
dos professores de português que corrigem esses testes e que têm como função
promover a literacia, mesmo daqueles que acham que não precisam de aprender…
Eu só tenho experiência lectiva
no ensino superior. E, mesmo nesse ambiente, e sempre em boas universidades, já
me deparei com textos muito mal escritos de pessoas a quem, claramente, lhes
faltam competências de literacia.
A longa viagem da literacia
demora muito tempo. É preciso que as gerações se sucedam para que a escola seja
cada vez mais valorizada e para que, também em casa, os alunos tenham quem lhes
promova a literacia. Até lá, as caixas de comentários da Internet vão continuar
poluídas por quem pouco entende e muito mal diz.
Fonte: Público, P3
domingo, 5 de outubro de 2014
Professores exemplares
Ficaram na memória dos seus alunos. Por muitas razões. Algumas difíceis de verbalizar. Foram professores atenciosos, preocupados. Disciplinadores e rigorosos. Lecionaram em épocas muito diferentes. Em comum apenas o exemplo que deram.

Tendo na mira o Dia Mundial do Professor, celebrado a 5 de outubro, o EDUCARE.PT recolheu testemunhos marcantes sobre docentes que fizeram a diferença. Esteve também à conversa com sociólogos na área da educação para entender a evolução histórica da carreira docente, e perceber como se revaloriza a profissão, sendo certo para os professores que nunca se sentiram tão desvalorizados.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Desafios da Educação - António Nóvoa
António Nóvoa é Doutor em Ciências da Educação e Doutor em História. Tem-se dedicado a estudos de história da educação e de educação comparada.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Ratolândia - Um retrato atual do nosso país
(Um retrato bem atual do nosso país)
A fábula Mouseland (em português: "Ratolândia") foi inicialmente contada por Clarence Gillis e mais tarde popularizada em discurso por Tommy Douglas, político canadiano. A fábula expressava a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema: a escolha de dois partidos, dos quais nenhum representava os interesses do povo.
Na fábula, os ratos (o povo canadiano) votavam nos gatos negros (Partido Progressivo Conservador) e depois de algum tempo descobriam o quão difícil suas vidas eram. Depois votavam nos gatos brancos (Partido Liberal) e assim ficavam alternando entre os dois partidos.
Um dos ratos tem então a ideia de que os ratos deveriam formar seu próprio governo...
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Escritor e Pedagogo Rubem Alves morreu aos 80 anos
O mundo perdeu um pensador e um pedagogo, assim ficamos todos mais pobres. Foi um privilégio ter-me cruzado com um dos intelectuais mais respeitados do Brasil na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, pois ele visitou-nos e assistiu à representação da sua peça "A Pipa e a Flor". Visitou a nossa biblioteca e ficou encantado e deixou-nos a seguinte mensagem:
Foi cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, académico, autor de livros infantis e psicanalista.
É autor de Tempus fugit, O quarto do mistério, A alegria de ensinar, Por uma educação romântica e Filosofia da Ciência.
Vamos preservar este pedagogo, vamos ler a sua obra, os seus ensinamentos.
Legou-nos um património valioso, vamos divulgá-lo.
terça-feira, 8 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
10 profissões com mais emprego no futuro
Conheça as dez profissões com emprego no futuro:
![]() |
ogerente.com.br |
1. Engenheiro Biomédico
Uma das profissões mais promissoras dadas as preocupações constantes em relação às áreas de saúde e, por o desenvolvimento dessas áreas estar dependente e subordinada aos avanços da tecnologia aplicada nas mesmas. É, então, uma área que cruza conhecimentos de saúde com técnicas de engenharia. Isto é, um engenheiro biomédico está habilitado a desenvolver e a melhorar novos equipamentos para prevenção, diagnóstico e terapia das mais variadas doenças, como por exemplo, a produzir órgãos artificias, próteses, instrumentos médicos, etc.
2. Analista de comunicações e sistema de redes e dados
Dada a adesão em massa às novas tecnologias e à massificação do uso de smartphones, cada vez existe mais interação e troca de informação através da internet e da intranet. É preciso, então, que existam pessoas capazes de conceber, construir e fazer a manutenção e testes na área das tecnologias da informação, que façam essa gestão do serviço online de armazenamento de dados e aplicações.
3. Assistente de saúde
Com o envelhecimento progressivo das populações, serão precisos profissionais habilitados a lidar com essas mudanças nas características etárias das populações. Um assistente de saúde pode cuidar das pessoas em hospitais, casas especializadas ou em casas particulares. Para além de estar habilitados a identificar sinais vitais e a medicar os pacientes, poderá ter também de prestar auxílio nas refeições e a cuidar do sítio onde as pessoas vivem.
4. Engenheiros de petróleo
As especulações em torno do fim do petróleo são cada vez mais. Assim como o mercado ligado a este recurso. A mão-de-obra, no entanto, é escassa, traduzindo-se desta forma numa área com potencial e na qual deve apostar. Para atuar nesta área deve ter habilitações em engenharia, geologia e física. Deve, também, ser capaz de desenvolver projetos de exploração, para além da produção e comercialização de petróleo e gás natural tendo como preocupação o ambiente e a rentabilização de recursos.
5. Auditor financeiro
Um auditor financeiro analisa e investiga as contas e os gastos para garantir que se está a cumprir a lei. Tendo em conta, o aumento dos problemas com os bancos e com as empresas, é uma profissão com cada vez mais postos de trabalho.
6. Marketing
As empresas preocupam-se cada vez em diferenciar-se da concorrência. Um especialista em marketing analisa a forma como os mercados funcionam, o perfil da concorrência e a ajuda a perceber quais são as movimentações estratégicas que a empresa deve adotar. Portanto, ajuda a posicionar uma marca e a comunicar as características que as distinguem das outras, para obter vantagem competitiva.
7. Engenheiro de mobilidade
Um engenheiro de mobilidade é responsável pela construção, pelo funcionamento e pela assistência das mais variadas infra-estruturas, conferindo se estas cumprem as normas que as legislam. Para além dessas funções, têm de fazer a gestão da sinalização e planear os transportes nas cidades.
8. Especialistas em cuidados da pele
As preocupações relacionadas com o aspeto já não se restringem apenas ao universo feminino. Cada vez se consomem mais produtos e serviços deste tipo de mercado, desde tratamentos de rejuvenescimento, botox, lasers, peelings a produtos para ajudar a combater no nosso corpo todas as marcas que o passar do tempo deixa.
9. Bioquímico e biofísico
Estes profissionais preocupam-se em entender as doenças e a arranjar formas de as combater e curar. Estudam, portanto, os organismos vivos ao detalhe e experimentam manipulá-los para tratar doenças e distúrbios genéticos.
10. Personal Trainer
As preocupações com a imagem e com um estilo de vida saudável estão a aumentar, assim como os adeptos da atividade física. Portanto, apostar em cursos ligados ao desporto e ao bem-estar serão certamente boas apostas.
domingo, 6 de abril de 2014
O Professor no século XXI
António Nóvoa: Porque hoje as tarefas do professor são muito diferentes do que eram no passado. E os professores e as escolas vivem ainda em um mundo que em grande parte já não existe. Às vezes, nossas escolas se parecem com o brilho daquelas estrelas de que ainda vemos a luz, mas já estão mortas, extintas. Eu creio que precisamos de outro professor e de outra escola no século 21.
Vale a pena ler a entrevista que António Nóvoa dá à revista brasileira "Gestão Educacional", onde defende que não se aprende através de um ensino transmissivo, mas um ensino em que o aluno seja capaz de dar sentido às coisas, compreendê-las e contextualizá-las.
sábado, 5 de abril de 2014
Fim de um ciclo - Teresa Calçada ficará para sempre ligada às bibliotecas e à leitura
Terminou, ontem, a VII Conferência do Plano Nacional de Leitura subordinada ao tema "Leitura das Ciências-Ciências da Leitura", que decorreu nos dias 3 e 4 de abril na Fundação Calouste Gulbenkian.
Na sessão de encerramento foi prestada uma justa homenagem a Teresa Calçada. Manuela Barreto Nunes deu a conhecer aos presentes, o percurso, a dedicação, a persistência e a utopia desta mulher que dedicou, grande parte da sua vida, aos livros, à leitura e às bibliotecas públicas e escolares.
Foi um privilégio ter trabalhado com Teresa Calçada. Quem com ela trabalha é contagiado pelo seu rigor, pela sua ambição, pelo seu sonho e, rapidamente, se sente integrado na sua família: a dos livros e das bibliotecas. Trabalhar com a fazedora de bibliotecas é uma aprendizagem constante: a dos livros e bibliotecas e da vida. A defensora do currículo oculto é um exemplo de tenacidade, persistência e conquista.
Ela foi, sem dúvida, uma visionária e contribuiu para que a biblioteca, e em particular a biblioteca escolar, se transformasse no lugar mais democrático da escola.
Com esta homenagem pública, termina um ciclo de vida da vida da Rede de Bibliotecas Escolares, não sabemos, hoje, o que vai acontecer amanhã à RBE. Sabemos, no entanto, que Teresa Calçada ficará para sempre ligada a todos aqueles que ela contagiou e as sementes que lançou continuarão a germinar neste país, mais culto, mais livre, mais capacitado e mais leitor.
Obrigado Teresa Calçada.
domingo, 30 de março de 2014
A Escola no ecrã
![]() |
Fonte: Público |
É mais fácil ler em papel ou num ecrã? Os alunos distraem-se com a Internet na sala de aula? Há conteúdos digitais adequados? Os professores sabem utilizá-los? O uso de tecnologias da informação nas escolas não é consensual, mas já há várias em Portugal que são autênticos “laboratórios”. Uma delas até está na lista das 80 escolas mais inovadoras do mundo.
Vale a pena ler no Público.
domingo, 23 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
O que se passa dentro das nossas salas de aula?

domingo, 16 de março de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Um abraço aos professores portugueses - Santana Castilho
Vale a pena ler na integra o artigo de opinião de Santana Castilho publicado no Público. Deixo,aqui, três linhas desse artigo:
Basta um esforço ínfimo de memória para qualquer se aperceber de quanto deve aos professores.
Recordei dois que acabam de partir e senti raiva por tantos que, vivos, são mortos para a profissão. E pergunto-me se, algum dia, muitos com nome responderão pelos futuros que destruíram.
(...)
Basta um esforço ínfimo de memória para qualquer se aperceber de quanto deve aos professores. Chega uma réstia de inteligência para qualquer perceber que um ataque aos professores é um ataque ao futuro colectivo. Porque tenho a graça de ter voz pública, começo 2014 com um abraço aos professores portugueses.
Basta um esforço ínfimo de memória para qualquer se aperceber de quanto deve aos professores.
Recordei dois que acabam de partir e senti raiva por tantos que, vivos, são mortos para a profissão. E pergunto-me se, algum dia, muitos com nome responderão pelos futuros que destruíram.
(...)
Basta um esforço ínfimo de memória para qualquer se aperceber de quanto deve aos professores. Chega uma réstia de inteligência para qualquer perceber que um ataque aos professores é um ataque ao futuro colectivo. Porque tenho a graça de ter voz pública, começo 2014 com um abraço aos professores portugueses.
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