sábado, 28 de junho de 2008

A autonomia das escolas é uma miragem...


"Partindo das escolas, dos professores, dos alunos e das famílias que existem, importa criar mecanismos de apoio externo à autoregulação e à melhoria do desempenho de escolas e professores. Para serem positivamente diferentes, construindo respostas educativas adequadas à singularidade dos seus públicos e dos seus contextos, as escolas precisam de real autonomia e não de mais controlo. A segunda condição é a de reconhecer a importância decisiva dos professores, promovendo situações de crescente valorização objectiva e subjectiva da profissão docente. Incentivar o potencial criativo dos professores e das escolas implica reconhecer a pertinência de infringir regras estabelecidas, inventando práticas novas. Só um saber que provenha do interior do campo profissional pode alimentar a construção de “respostas diferentes para alunos diferentes”. Inovar sob tutela é um paradoxo e uma impossibilidade."
Quem assim fala é Rui Canário numa excelente peça pedagógica intitulada "Escolas:O elogio da diversidade" publicado na revista Noesis, número n.º 73 Abril/Junho 2008.
Este é mais um testemunho de quem realmente percebe e conhece os problemas que afligem a educação, mas que os iluminados do ME não lêem. Os mesmos estão, eventualmente, preocupados com a evolução do sistema educativo chileno.

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