sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O que muda na educação em 2011-2012?

O jornal i online publica uma resenha, bastante completa, sobre as principais mudanças para o ano lectivo 2011-2012: 


Cortes no orçamento da educação
No Orçamento de Estado para 2011, a educação sofre um corte  de 11,2%  ficando com menos 800 milhões de euros. Em 2012 o golpe será de de 506,7 milhões.

Escolas primárias encerradas
São 297 escolas do 1º ciclo que já não abrem as portas. A área coberta pela Direcção Regional de Educação do Norte é a mais afectada, com o fecho de 132 estabelecimentos de ensino.

Menos contratados
O ensino público  vai contar com menos 5 mil docentes contyratados: dos 55 mil candidatos aos concurso nacional, apenas 12747 conseguiram lugar (menos 20 % que no ano anterior).

Turmas maiores
O limite de alunos por turma no 1º ciclo passa de 24 para 26. As creches sobem o número de crianças por sala: de oito para dez (entre os dez e os 14 meses) e de 15 para 18 (24 e os 36 meses). As crianças dos dois e três anos têm menos espaço nas creches. Se a sala acolher até 16 meninos, terá de haver dois metros quadrados por cada uma; se admitir mais um ou dois, só se exige mais um metro por cada um.

Direcções reduzidas
As direcções escolares perdem adjuntos: os agrupamentos até 900 alunos ficam com um adjunto, os que oscilam entre 901 e 1900 alunos ficam com dois e os que ultrapassam este máximo têm três. Há também cortes nos suplementos a que têm direito os directores e seus adjuntos.


Acordo Ortográfico

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é aplicado nas escolas, mas de forma faseada até 2014, ano em que todos os manuais escolares terão de adoptar a nova grafia.



Mais exames e mais horas a Português e Matemática
Exames no 6.º ano, reforço de 45 minutos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática ou fim da  Área de Projecto nos 2.º e 3.º ciclos são as mudanças curriculares introduzidas pelo ministro Nuno Crato.

Alunos deficientes com menos apoio
As equipas dos centros de recursos para a inclusão, que acompanham crianças deficientes nas escolas, ficam reduzidas a um fisioterapeuta, dois terapeutas ocupacionais e da fala e um psicólogo. De fora ficam assistentes sociais, monitores e ainda os técnicos de psicomotricidade que asseguram outras ajudas que os estabelecimentos de ensino poderiam solicitar às instituições.

Alunos do privado no público
O número ainda não é conhecido, mas a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo garante que as escolas dispensaram centenas de professores com a fuga dos alunos.

Avaliação docente
Está longe o acordo entre sindicatos e tutela para um novo modelo de avaliação. O certo é que, com ou sem consenso sindical, haverá nova avaliação para 2011-2013.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Conselho de Escolas quer revisão do Estatuto do Aluno


Segundo o jornal Ionline "O Conselho de Escolas quer promover uma revisão do Estatuto do Aluno no próximo ano, com o presidente a defender que não deve ser concedido ao estudante um determinado número de faltas.

“É um convite à falta”, disse o presidente deste órgão consultivo do ministério da Educação, Manuel Esperança, à agência Lusa, mostrando-se convicto de que deve ser eliminado do diploma o limite de faltas.

Em sua opinião, deve estar no âmbito do regulamento interno das escolas a capacidade de lidar com as faltas dos alunos, dotando-as de autonomia para aceitar ou não as justificações apresentadas e as medidas a aplicar".